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22 de maio de 2018

Câmara de Arujá desaprova atuação da empresa Elektro no município

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A Câmara de Arujá aprovou por 13 votos uma Moção de Repúdio (nº 83/2018) contra a empresa Elektro, concessionária do serviço de iluminação pública no município. A proposta, de autoria da vereadora Cristiane Araújo Pedro (PSD), a Profª Cris do Barreto, foi lida e votada em discussão única na Sessão Ordinária da última terça-feira (16/5).

Dentre os motivos apontados no texto para a rejeição à empresa está a falta de troca de lâmpadas queimadas, manutenção precária e o não atendimento às demandas de novas instalações de pontos de luz em vias escuras de diversos bairros.

Na tribuna, a Profª Cris do Barreto destacou que o Legislativo arujaense tem feito recorrentes cobranças à Elektro. “No entanto, desde o ano passado a empresa nos trata como se fôssemos nada”, pontuou. A vereadora ainda relacionou a precariedade do serviço ao crescimento dos índices de criminalidade na cidade, opinião compartilhada pelo Conselho Municipal de Segurança (Conseg). “A empresa deveria prestar o serviço com a mesma eficiência com que cobra as taxas de iluminação dos munícipes”, sugeriu a autora da propositura.

Foi requerido ainda o encaminhando de cópias da Moção de Repúdio à própria Elektro, à Prefeitura Municipal e à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do governo federal. Todos os vereadores da Casa subscreveram o documento.

APAGÃO

A iluminação pública tem sido alvo de recorrentes cobranças dos vereadores de Arujá. Levantamento no Portal de Transparência do Legislativo mostra que, somente neste ano, os parlamentares protocolaram 207 indicações de troca de lâmpadas na cidade. Mais da metade dos pedidos – 115 indicações somente no último mês – partiu do gabinete do vereador Renato Caroba (PT). O parlamentar, juntamente com sua equipe, realizou vistorias em diversos bairros do município, constatando pessoalmente o “apagão” nas ruas. De acordo com o vereador, outras indicações serão protocoladas.

Durante a votação da Moção de Repúdio à Elektro, Caroba ressaltou que votou contra a criação da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (CIP) por não acreditar, na ocasião, que a conhecida “taxa da luz” seria convertida em melhorias do serviço – o que se confirmou, segundo ele. “A Elektro é uma empresa irresponsável, que não tem compromisso nenhum com a cidade. Exerce um monopólio e acha que é dona de Arujá”, criticou.

CONVOCAÇÃO

Em sua fala na tribuna, o vereador Luiz Fernando (PSDB) defendeu mais transparência nas tratativas do Poder Executivo com a Elektro. “Nossa cidade vem sofrendo com esse problema de iluminação pública e nós não sabemos de que forma está sendo feito esse acordo entre a prefeitura e a empresa”, disse o parlamentar, referindo-se ao atual impasse sobre a responsabilidade administrativa do parque luminotécnico, que se encontra em péssimas condições. Atualmente, uma liminar da Justiça mantém a responsabilidade pela iluminação com a concessionária, mas a prefeitura avalia a possibilidade de reassumir o parque e negocia contrapartidas com a Elektro.

Luiz Fernando ainda aproveitou para solicitar aos colegas apoio para a convocação do gerente geral da Elektro, Milton Pontes, e do Secretário Municipal de Serviços e Governo, Leandro Larini, para prestarem esclarecimentos ao Legislativo.

 

 

 

Câmara Municipal de Arujá

Assessoria de Comunicação

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Publicado em 22/05/2018

Texto: Renan Xavier

Fotos: Imprensa/CMA



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