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26 de setembro de 2018

O desolador quadro da Educação arujaense (Parte 5)

O desolador quadro da Educação arujaense (Parte 5)

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Ao longo do mês de agosto, o Presidente e o Vice-Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social da Câmara de Arujá, vereadores Rogério Gonçalves Pereira (PSD), o Rogério da Padaria, e Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), respectivamente, realizaram uma série de vistorias em unidades escolares de diversos bairros. Embora em diferentes graus de urgência, praticamente todos os prédios visitados necessitavam à época de algum reparo e, portanto, na avaliação dos parlamentares, é fundamental que a Prefeitura priorize recursos para manutenção e recuperação destas escolas. Como resultado do trabalho de fiscalização, um relatório será encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para as devidas providências. No documento, constaram, com detalhes, a situação de cada unidade do município. A expectativa é que o MP, após análise, apresente denúncia ao Judiciário e este, por sua vez, acate a determinação e ordene à Prefeitura de Arujá a realização das reformas necessárias.

Sidonia

Na Escola Municipal (EM) Sidonia Nasser do Prado, no Jardim Ângelo, a Comissão de Educação constatou uma série de problemas infraestruturais, a começar pela quadra da unidade que não tem cobertura, o que inviabiliza aulas de Educação Física em dias chuvosos. Externamente, a caixa d’água da unidade apresenta diversos pontos de ferrugem. O gabinete de um dos banheiros está quebrado, sem uma das portas, e alguns sanitários estavam interditados para manutenção na ocasião da vistoria; ainda havia bebedouros sem funcionar; o elevador da unidade também estava desativado carecendo de manutenção e os trincos de quase todas as portas de salas de aula danificados. As rachaduras são constantes no prédio, bem como há janelas cujos vidros estão trincados. A fiação elétrica fica exposta em diversos pontos. A escola também carece de pintura e outros reparos de zeladoria.

Cajueiro

Na EM Eunice de Oliveira Cajueiro, no Centro Residencial, alguns problemas pontuais como infestações de formigas e falta de um muro isolando a unidade são motivo de alerta para os gestores. Embora o estado de conservação da escola não seja propriamente crítico, devido à idade do prédio, algumas peculiaridades, como uma caixa d’água de concreto (quando as normais seriam de plástico), chamam a atenção. Ainda há alguns pisos quebrados e necessidade de reparos no toldo do pátio. Outro problema, esse comum a quase todas as unidades, é a ausência de um local para guardar objetos inservíveis – que naquela unidade foram acumulados em um corredor externo.

Unidade I

Na EM de Educação Infantil Unidade I – Jardim Planalto as infiltrações são visíveis em praticamente todas as salas de aula, danificando, inclusive, as lousas. No dia da vistoria, a unidade apresentava goteiras. Também eram comuns as rachaduras em diversos pontos, especialmente nas paredes do setor administrativo; a cozinha da escola não tinha telas na janela para vedar a entrada de insetos. Fato mais alarmante: durante a vistoria os vereadores flagraram uma ratazana no jardim. Segundo os funcionários, é comum encontrar roedores no local.

Dona Avelina

Na CMEI Dona Avelina, no Jardim Real, que havia recebido meses antes a ação de um mutirão de voluntários para reparos, as condições gerais do prédio eram relativamente boas, no entanto, uma grande rachadura no teto da unidade, além de pontos de infiltração preocuparam os vereadores Rogério da Padaria e Luiz Fernando. O forro do teto de algumas salas de aula também estava danificado, bem como a porta de entrada da unidade corroída pela ferrugem. A diretora da escola demonstrou receio quanto às banheiras de alumínio nas quais os funcionários davam banho nas crianças. Segundo ela, houve relatos de que a estrutura é inadequada devido ao risco de choques (alumínio é condutor de eletricidade).

Herbene

Na CMEI Maria Herbene Patrício Damasceno, no Jardim São José, um problema insólito -aparentemente na concepção do projeto do prédio - faz com que a água da chuva acumule na área externa da unidade. “Vira um verdadeiro brejo”, relata a diretora. Além disso, há uma grande rachadura no muro externo. Um canal de escoamento de águas pluviais serve de indício para explicar a gravidade da situação: a canaleta não tem local para vazão por um ralo ou qualquer coisa do tipo. Logo, é natural que a água empoce. Problemas como infiltrações e rachaduras também foram constatados na unidade e há relatos de existência de roedores no local.

Dalila

Na escola Profª Dalila Franco Garcia, no bairro Loteamento dos Barbosas, o teto de diversas salas está tomado por infiltrações e pontos de goteira. Há ainda janelas quebradas, banheiros sem porta, falta de local adequado para depósito de materiais inservíveis. Os funcionários também relatam recorrentes invasões ao prédio e vandalismo, principalmente aos finais de semana, quando a escola está vazia.

 

 

 

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Texto: Renan Xavier

Fotos: Imprensa/CMA

26/09/2018



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