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Notícias


06 junho 2025

Caio Mãos Solidárias questiona secretário de saúde sobre prestação de serviços de fisioterapia no Município

Vereador ainda aproveitou audiência pública para pedir esclarecimentos sobre faltas e atuação dos agentes comunitários de saúde


O vereador Caio Mãos Solidárias (União Brasil) utilizou seu direito à fala durante audiência pública de prestação de contas da Secretaria de Saúde, realizada na Câmara Municipal em 23/5, para questionar o gestor da pasta, Leonardo dos Santos Reis, sobre o funcionamento do programa de fisioterapia do Município.

Caio indagou, em primeiro lugar, sobre o nível de satisfação com a prestação do serviço. Depois perguntou por que o número de atendimentos caiu entre os meses de fevereiro (3595) e março (2787) de 2025, se os métodos utilizados no tratamento de pacientes tinham, realmente, embasamento científico e, por fim, qual o valor destinado ao custeio da atividade.

“Como fisioterapeuta, que sou, portanto, também um profissional de saúde, sei que a fisioterapia é essencial para o tratamento de dores crônicas e outros problemas de saúde, principalmente, em pessoas mais idosas”, disse Caio ao demonstrar sua preocupação.

Em resposta, Leonardo defendeu a qualidade do serviço ao afirmar que “a empresa terceirizada tem desempenhado um excelente papel”, porém, admitiu ter feito ajustes na forma de prestar o atendimento.  “Tenho tentado ‘desinstitucionalizar’ alguns pacientes como, por exemplo, os que tiveram AVC e orientado os familiares sobre como dar continuidade ao tratamento em casa, com apoio da Emad (Equipe Multidisciplinar de Atendimento Domiciliar) a cada duas semanas”, esclareceu.

Segundo Leonardo, dessa forma, o paciente está sempre tendo estímulos e não apenas uma vez por semana, quando é levado para o equipamento de saúde. “Isso não muda o perfil do atendimento. O que muda é a família entender a doença e nos auxiliar”, pontuou. A Secretaria gasta R$ 60 mil/média para manter o programa. Há dois anos, conforme detalhou, o valor era de cerca de R$ 18 mil. A rede possui atualmente seis profissionais de fisioterapia.

Agentes comunitários

Caio também pediu esclarecimentos sobre o programa de Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s). Ele quis saber quantos agentes atuavam no Município, o que impedia a ampliação do número de trabalhadores e se o valor repassado pelo Governo Federal era destinado em sua totalidade ao pagamento de salários.

De acordo com o secretário Leonardo, Arujá possui 51 agentes, sendo 49 atuantes e depende da garantia de recursos da União para ampliar a equipe. “Só posso homologar a contratação se houver garantia do repasse”, salientou.

O gestor confirmou o uso de 100% do dinheiro para remuneração dos trabalhos e disse que cabe ao Município arcar com encargos sociais, 13ª salário e férias.

Faltas

Outro assunto abordado por Caio na audiência foi o índice de absenteísmo que considerou “alto”.- atualmente superior a 30%. “Esse percentual é muito relevante e gostaria de saber o que a Secretaria tem feito para reduzir esse número”, falou o parlamentar.

Para o secretário a alternativa é o uso da tecnologia. “Temos de buscar meios de permitir ao paciente que cancele a consulta, que a secretaria entre em contato com esse paciente e que este seja responsabilizado quando faltar duas ou três vezes”, pontuou ao admitir que o índice é “absurdo”.  

O absenteísmo chegou a 30,7% nas consultas agendadas durante o 1º quadrimestre de 2025 e a 33,4% da quantidade de exames, conforme relatório da Secretaria.

Clique aqui e veja a íntegra da fala do vereador.

 




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